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Cosmetic Innovation - Know More. Create More.Destaque InternacionalLíderes globais do setor cosmético buscam inspiração na Ásia

Líderes globais do setor cosmético buscam inspiração na Ásia

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As marcas de cosméticos ocidentais estão buscando inspirações na Ásia: bambus, cogumelos e caracóis, só para citar algumas delas.

Embora o Japão seja há tempos um terreno fértil para tendências de beleza, as marcas ocidentais estão cada vez mais buscando produtos com potencial global na Coreia do Sul e até na China. Essa mudança está sendo provocada pelo crescimento da importância da Ásia para o lucro das empresas. Na área de cuidados com a pele, um dos segmentos que mudam mais rapidamente no setor, a região da Ásia e Pacífico deve ser responsável por quase metade das vendas globais neste ano, acima dos 44% registrados em 2009, segundo a firma Euromonitor International.

Produtos de beleza como batons e sombras migraram do Ocidente para a Ásia, mas as marcas agora esperam que a crescente classe média asiática com renda disponível estimule inovações domésticas, especialmente no segmento de cuidados com a pele. E essas novidades estarão prontas para serem exportadas. Os procedimentos das mulheres asiáticas para cuidar da pele possuem até 10 etapas — cada uma com oportunidades lucrativas — ante três ou quatro etapas no Ocidente, dizem analistas.

“Estamos nos estágios iniciais, mas estamos completamente convencidos que o melhor da inovação irá viajar do Oriente para o Ocidente”, diz Fabrice Weber, presidente da Estée Lauder para a Ásia e Pacífico. “Os consumidores mais exigentes de produtos para a pele são mulheres e homens asiáticos.”

A influência do Japão no mercado global de produtos para a pele tem sido de amplo alcance, com marcas como a Shiseido, ajudando a popularizar ingredientes antienvelhecimento como o colágeno e produtos como soros faciais.

Mas a Coreia do Sul também está se tornando um centro de inovação para o setor devido à rapidez e criatividade com que os cosméticos estão sendo desenvolvidos no país, segundo Jacques Challes, líder de inovação da gigante francesa de cosméticos L’Oréal.

A marca Clinique, da Estée Lauder, lançou, em abril, uma loção na América do Norte com extrato de fibra de arroz e romã inspirada em rituais de beleza da Ásia. Sua marca MAC, começou a oferecer também em abril uma coleção de maquiagens na América do Norte com tons de batom inspirados pelos rosas e corais preferidos pelas sul coreanas.

A marca Yves Saint Laurent, da L’Oréal — cujo batom rosa com base coral esgotou no mundo todo no ano passado depois que a atriz coreana Jeon Ji-hyun usou um tom semelhante em um drama televisivo —, lançou um óleo labial que cria um visual de “lábio mordido” popular na Coreia do Sul, obtido aplicando-se um tom mais escuro no centro dos lábios que vai se tornando mais claro à medida que se aproxima das extremidades. O óleo foi lançado na Coreia do Sul em dezembro e globalmente um mês depois.

Nos últimos meses, a marca Lancôme, da L’Oréal, começou a divulgar anúncios na Europa e nos Estados Unidos com a atriz espanhola Penélope Cruz para lançar a Miracle Cushion, uma esponja contendo uma base líquida. Esse tipo de produto, conhecido como “cushion compact”, é popular na Coreia do Sul há muito tempo para tons de pele mais escuros.

Também está chegando a hora para a inovação em produtos de beleza da China, à medida que a Ásia está se tornando “tanto um mercado massivo como também cada vez mais uma fonte de inspiração para o resto do mundo”, de acordo com Challes, da L’Oréal. Tendências de beleza vão “do Japão ou Coreia para a China e da China para o mundo”.

Analistas apontam para os “cushion compacts” como os produtos mais importantes inspirados pela Coreia que surgiram no Ocidente desde os cremes BB — Blemish Balm Cream, ou bálsamo para beleza e imperfeições —, dizem analistas. Os cremes BB, que combinam base, hidratante e protetor solar em um só produto, foram inventados na Alemanha na década de 50, mas se tornaram populares na Coreia do Sul nos anos 2000 e lançados no Ocidente há cinco anos.

“Nós esperamos plenamente que os ‘cushion compacts’ tenham um efeito similar aos cremes BB” no Ocidente, diz Vivienne Rudd, diretora de beleza e cuidados pessoais da empresa de pesquisa Mintel.

A marca Bobbi Brown, da Estée Lauder, lançou em abril uma base para pele com bambu, extrato de lichia e cogumelos do tipo Cordyceps, ingredientes frequentemente usados na medicina tradicional chinesa para aumentar a energia e melhorar a saúde. A marca informou que a base é a primeira fora da China a usar cogumelos.

Em 2014, a L’Oréal adquiriu a chinesa Magic Holdings International Ltd. e sua linha de máscaras faciais que incorporam ingredientes como essência de caracol e arroz integral torrado, populares na China. A L’Oréal informou que planeja lançar essas máscaras globalmente.

O aumento do interesse do consumidor em produtos de beleza asiáticos está impulsionando algumas categorias no Ocidente. Máscaras faciais, depois de registrar vendas fracas na América do Norte há cerca de 10 anos, têm registrado uma recuperação devido ao crescimento contínuo na Ásia. As vendas de máscaras faciais cresceram 30% no ano passado na América do Norte, depois de ter crescido 41% em 2013. Essa recuperação acontece depois de anos de crescimento de apenas um dígito e até períodos de queda, segundo dados da Euromonitor International.

“As marcas realmente se beneficiaram da febre da mídia ao redor das máscaras”, diz Nicole Tyrimou, analista da Euromonitor, referindo-se ao crescimento global da cultura pop asiática nos últimos 10 anos que chamou a atenção para produtos para pele usados pelas celebridades asiáticas, especialmente em sites de beleza e blogs.

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