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Fórmulas capilares inteligentes

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Vivemos um momento bastante desafiador na economia do Brasil. Com a queda vertiginosa no poder aquisitivo médio da população, é necessário buscar fontes bioativas economicamente viáveis a fim de obter componentes cosmetodinâmicos multi funcionais que possam atuar como protetores e coadjuvantes restauradores das características originais do cabelo.

O nosso, é um país onde a miscigenação intensa possibilitou a formação de tipologias capilares bastante abrangentes, onde as raças americana, europeia, asiática e africana trouxeram características, hábitos de cuidado e necessidades muito diversas e complexas.

A descoberta do crânio humano batizado como “Luiza”, datado de cerca de 10 mil anos, é um indício de que na carga genética do brasileiro a presença da raça africana é anterior a chegada dos ameríndios das tribos Tupi-guaranis, Macro-jê ou Tapuias, Aruaques e Caraíbas, estes com cabelos lisos tipo 1.

Com a colonização, nos anos 1530, o país recebeu os caucasianos vindos principalmente de Portugal, com características de cabelo liso tipo 2 e ondulado tipo 3. Em 1550 chegaram os primeiros navios com escravos africanos, cujos cabelos crespos são classificados como grau de curvatura tipo 8, o mais encaracolado de todos. Em 1872 o Brasil contava com 3,7 milhões de brancos e 4,1 milhões de miscigenados entre portugueses, índios e africanos.

O último CENSO realizado em 2010 mostrou que dos 190.732.694 de brasileiros, 43,3% são pardos e 7,61% são negros, o que mostra que a tipologia capilar dominante no país mostrando que mais da metade da população apresenta cabelo afro-étnico ou extremamente encaracolado, classificados entre os tipos 5,6 7 e 8. Esse alto grau de encaracolamento mostra variação de diâmetro ao longo do fio, menor conteúdo hídrico, maior fragilidade e baixa resistência à quebra quando manipulados física ou quimicamente. Somado a essa fragilidade inerente a tipologia capilar, o fato de o Brasil ser um país tropical submetido a altos índices de radiação solar durante o ano inteiro, aumenta o grau de desidratação do fio, que sofre ainda mais com tratamentos químicos oxi-redutores para alisar e colorir.

O posicionamento geográfico do país tem como consequência direta a foto exposição intensiva da população, com oxidação potente e danos crônicos aos cabelos. Esse fato, associado aos tratamentos químicos agressivos, como alisamentos e descolorações aumentam a oxidação e causam mais danos aos cabelos virgens já fragilizados.

Em meio a este cenário de grandes diferenças em tipologia capilar, alto grau de dano e momento econômico negativo, a busca por ingredientes multi-funcionais antioxidantes, de origem vegetal renovável e custo acessível é a saída para atender o consumidor com eficiência.

Os derivados das gemas de café verde da espécie Coffea arabica aparecem como fonte rica em uma grande variedade de compostos com efeitos na fibra capilar, entre estes estão os ácidos clorogênicos, cafeoilquínicos, dicafeoilquínicos, feruloilquínicos e p-cumaroilquínicos, que possuem propriedade antioxidante potente, além dos diterpenos cafestol e caveol. Os polifenóis do café são recursos naturais ativos importantes para uso na cosmética capilar pela ação protetora e restauradora.

Os lipídeos vegetais do café verde, com destaque para os triacilglicerídeos, estão armazenados em compartimentos especializados no citosol do endosperma ou cotilédone dos grãos. Apresentam alto nível de material insaponificável (10-12 %) ricos em diterpenos, constituintes químicos expressivos que revelam alto potencial antioxidante. Os palmitatos de cafestol e de caveol aumentam a atividade da glutationa S-transferase (GST), um grupo de enzimas multifuncionais capaz de atuar na defesa das células contra o estresse oxidativo.

Graças ao excelente nível da indústria cafeeira no Brasil, e de empreitadas tecnológicas conduzidas em parcerias entre universidades e empresas químicas, é possível extrair frações ativas das gemas do café verde da espécie Coffea arábica com poder de restauração e proteção para o couro cabeludo e o fio de cabelo a um custo acessível, com eficácia comprovada, dentro dos princípios atuais da Química Verde.

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