Visit us on TwitterVisit us on FacebookVisit us on YoutubeVisit us on LinkedIn

Pra começo de conversa

  • Written by:

Não tenho a menor dúvida da responsabilidade que significa estar colaborando com este portal, com o desafio de atender às expectativas e poder ser contributivo.

Sou um cara cartesiano-espacial, racional e emocional, nesta ordem, motivado pela paixão, viciado em construir a grandeza do ser e magnetizado pela visão de futuro.

Acredito profundamente, que o presente tem que ser um retrato do futuro, e ao olhar ao redor, nos dias de hoje, vejo o quão importante é ter uma visão do futuro, para não sucumbir às dificuldades, aos malfeitos e à tentação de deixar para lá.

Não tenho dúvidas, de que nosso futuro foi condenado a ser grandioso.

Mas tudo começa por nós mesmos, dentro de cada um de nós e com o nosso compromisso de não passar em branco.

Mas o futuro não é mais só uma dimensão de tempo.

Dizer que o tempo voa, já não traduz mais a forma como o tempo passa.

Diria que, hoje, o tempo não existe mais.

 A dimensão do tempo foi substituída pela dimensão da realização.

Hoje o que medimos é, se temos ou não, o sentimento de termos realizado algo.

Realização pessoal, familiar, profissional, social, financeira e cidadã.

Esta é a nova perspectiva, que nos traz o grande desafio do equilíbrio entre os nossos desejos e necessidades de realização, mas, sempre pautados pelo comportamento honesto, ético e cívico.

O que se passa em nossa vida pessoal, também se passa em nossa vida profissional.

Nesta nova jornada, todos nós teremos enormes desafios, passaremos por mais mudanças, mas teremos muitas e muitas oportunidades de crescimento profissional e pessoal.

 Talento, pró-atividade, criatividade, comprometimento e ousadia, sempre farão a diferença.

Na realidade, o propósito deve ser construir um mundo mais feliz, melhor e mais cidadão.

Um mundo que será o fruto da nossa realização pessoal e profissional, a partir do reconhecimento de que não fazemos nada sozinhos, do comprometimento com a consequência do ato, ou seja, a nossa existência tem que fazer a diferença e com muita paixão, compaixão e doação.

Mas foi importante que tenhamos vencidos os desafios do passado.

Sem isto, não teríamos os desafios de hoje e os de amanhã.

A minha contribuição não pode ser outra que não seja o meu compromisso em ser aberto, claro e motivador.

A vida são referências, valores e detalhes.

E estas referências e detalhes, que através de nossa postura e atitude, se transformam em princípios que praticados, viram valores reconhecidos.

Vejo a vida como se fôssemos pintores. Uns pintam paredes, outros pintam quadros.

Qual a semelhança? Todos tem um propósito.

Qual a diferença? Quem quer pintar um quadro, tem dentro de si uma ideia, que certamente é a sua interpretação de algo, e tem a coragem de torná-la realidade e expô-la aos demais.

O mundo precisa de ambos.

A escolha é de cada um, embora alguns possam querer debitá-la ao acaso ou ao destino.

Lembro um fato de minha vida profissional:

“Quando eu ia visitar o Centro de Distribuição, sempre gostava de subir num tanque, bem alto, para olhar o todo. A subida era feita por uma escada íngreme que circundava o tanque.

Sempre fazia isto acompanhado por algum funcionário.

O que me intrigava é que sempre que começava a subir a escada, o funcionário disparava a subir os degraus de dois em dois e, em pouco tempo, estava lá em cima esperando.

Quando eu chegava ao topo e antes de recuperar o folego, o funcionário perguntava: Tudo bem?

Isto aconteceu várias vezes. O que me fez tentar entender o que se passava.

Foi quando veio a resposta: subir no tanque mais rápido era uma forma de mostrar capacidade e ele queria ser reconhecido por tal feito, pois ele tinha o seu valor.

  1. Tudo certo.

Novamente…. referências e detalhes.

Um dia, ao voltar ao Centro de Distribuição e, novamente subir no tanque e novamente chegar exausto, perguntei ao funcionário:

Qual foi a última coisa que tu viste antes de subir a escada?

 A resposta foi: Não lembro.

Fiz uma outra pergunta:

 Qual foi a 1ª. coisa que tu viste ao chegar aqui em cima?

A resposta foi: Tudo isto.

Então olhei para o funcionário e disse:

Do “não me lembro” para o “tudo isto”, e tão rápido, certamente muita coisa foi perdida. E convidei o funcionário para descer e subir novamente a escada, só que desta vez, parando em cada degrau. Eram 28.

No topo, perguntei: E agora?

O funcionário sacudiu a cabeça, deu um sorriso e eu disse: a diferença é que tivestes 28 oportunidades de ver a mesma coisa, sob 28 diferentes perspectivas, e quando chegastes aqui em cima, chegastes mais sábio e com a visão do todo. ”

O “subir a escada”, virou um ritual e uma catequese. ”

A vida é uma escada, onde cada degrau é um novo mundo e uma nova perspectiva e, se assim nós o fizermos, seremos grandes pintores de quadros.

Que no topo desta escada esteja a nossa galeria de todos os nossos sonhos, que na base desta escada esteja o nosso presente, retrato de um futuro grandioso e que nós sejamos dignos de estarmos vivendo este momento.

Nós nunca chegamos na nossa linha do horizonte, pois sempre há um novo, mas não podemos esquecer de que sempre seremos a linha do horizonte de alguém.

Portanto, sejamos responsáveis, por dentro e por fora.

Amém.

Fernando Abrantes

Parceiros 2021

Home

Categorias

Nossos Portais

Parceiros

Social Media Integration Powered by Acurax Wordpress Theme Designers