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Ácido hialurônico pode incrementar skin care no Brasil

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Segundo fornecedora de insumos, esse é um ingrediente premium e podem ser aplicado em formulações inovadoras

Um ingrediente bastante usado por fabricantes de cosméticos de cuidados com a pele é o ácido hialurônico. Grandes marcas e empresas que oferecem produtos premium, principalmente, contam com essa matéria-prima em diversos itens de seu portfólio. A fornecedora de insumos MCassab distribui esse material às indústrias de produtos finais ao consumidor e informa que o ativo pode incrementar o segmento, especialmente o nicho de dermocosméticos.

A Euromonitor não oferece dados específicos dessa ‘categoria’, mas informa que as fabricantes que trabalham seus produtos nesse caminho “estão desfrutando de um aumento de participação e popularidade no País, e que dermatologistas estão prescrevendo mais (esse tipo de item) para os seus pacientes”. A empresa cita marcas como La Roche-Posay e Vichy, ambas da L’Oréal, e RoC, da Johnson & Johnson, como destaques neste nicho.

O segmento de skin care faturou R$ 10,1 bilhões em 2015. A previsão da Euromonitor é que em 2020 o mercado volte ao patamar de 2010, algo próximo a R$ 10,4 bilhões.

Cosméticos ativos – Nesse cenário de oportunidades para os ‘cosméticos ativos’, que entregam benefícios e eficácia comprovada para diversos tipos de necessidades do consumidor, o ácido hialurônico ganha visibilidade. Essa matéria-prima pode ser usada em aplicação tópica, por meio de cremes, séruns, géis, protetores solares e até maquiagens que tenham algum propósito específico, como anti-idade, ou que ofereçam benefícios como melhorar a textura e hidratação da pele.

O ingrediente está presente em produtos de marcas renomadas, como no creme Hydra Zen, de Lancôme, e nos produtos da linha Bio-Performance da Shiseido, em que um dos componentes protagonistas é o ‘Ácido Super Bio-Hialurônico’. Esse ativo, de acordo com a marca, proporciona uma grande retenção de água, mantendo a pele hidratada e resistente às rugas.

Novidades – A marca Eucerin apresentou em setembro o Eucerin DermatoCLEAN Solução Micellar 3 em 1 que promete limpar profundamente e tonificar a pele, além de remover a maquiagem. A fórmula conta com gluco-glicerol e ácido hialurônico, ativos naturais de hidratação, e com micelas, um conjunto de moléculas que remove até as menores partículas de impurezas da pele, segundo a marca.

Outro lançamento da marca faz parte de uma linha específica quanto a ácido hialurônico. Eucerin Hyaluron-Filler Concentrate é um sérum concentrado ‘preenchedor de rugas’. Segundo a fabricante, o item promete resultado a partir de quatro semanas, mas a suavização de linhas finas de expressão pode ser percebida logo após a primeira aplicação. Sua fórmula contém ácido hialurônico e saponina de soja, além de proteção UVA e UVB.

Leia mais sobre itens com ácido hialurônico
Ácido hialurônico está presente especialmente em anti-idade

Matéria-prima – Diversas fornecedoras de insumos para o setor de higiene e beleza oferecem o ácido hialurônico. Umas delas é a MCassab. Segundo Andrea Adams Schvan, gerente de desenvolvimento de produtos da empresa, é importante ressaltar para o consumidor final que há diferentes tipos de ácidos hialurônicos de uso tópico e cada um deles será destinado ao tratamento das necessidades de cada pele, independente da idade.

“Como benefícios para o consumidor, temos ingredientes de alta tecnologia, com mecanismos de ação específicos para os cuidados da pele: anti-age, calmante, elasticidade, preenchimento, suavidade, proteção, redução da oleosidade e fechamento dos poros”, diz.

Já para o fabricante, de acordo com a executiva, os ácidos hialurônicos são ingredientes “vistos com bons olhos” por pesquisadores e formadores de opinião que contribuem para o desenvolvimento de produtos cosméticos. “Não só pelas características dos insumos, mas também pelos resultados positivos para a pele quando corretamente estudados e incorporados às formulações cosméticas”, afirma.

A gerente também revela novas possibilidades que podem ser promissoras no setor. Segundo ela, dependendo do ‘grade’ do ácido hialurônico, a sua aplicação é muito bem-vinda em linha de produtos para peles masculinas e oleosas. “Considero essas aplicações inovadoras quando pensamos nas necessidades biológicas desses tipos de pele.”

O ácido hialurônico é produzido pelo próprio organismo e os ácidos hialurônicos de uso tópico são biocompatíveis com o organismo humano. Com o envelhecimento, o corpo deixa de produzi-lo, daí a importância de aplicações tópicas.

Segundo a executiva, a segurança de uso é altamente eficaz, pois não são ingredientes mutagênicos, tóxicos ou alergênicos. “Além da biocompatibilidade, o que leva a menor probabilidade de reações alérgicas, esses compostos respondem eficazmente no tratamento da beleza da pele, preenchendo, por exemplo, os sulcos cutâneos, resultando em uma pele com uma textura mais lisa, densa e jovial, e tratando de determinadas desordens e patologias cutâneas, como regulação do excesso de produção de sebo cutâneo, poros dilatados e atrofia atópica”, afirma.

A MCassab distribui três tipos de ácidos hialurônicos, fabricados pelo Grupo Contipro, da República Tcheca. São eles: Hyaluronic Acid, de alto peso molecular; Hysilk, de baixo peso molecular; e Hyactive, de baixíssimo peso molecular.

Benefícios – Hyaluronic Acid, de alto peso molecular, é destinado à hidratação da pele e formação de filme, atua somente na epiderme e lubrifica os cabelos. O Hysilk, de baixo peso molecular, age nas camadas inferiores ao estrato córneo (camada mais externa da pele). Além de hidratar, esse ingrediente aumenta a espessura da pele e modula a produção de sebo cutâneo, reduzindo a oleosidade da pele significativamente. “Hysilk trata de forma específica as necessidades da pele que está com alguma desordem cutânea ou que sofre de alguma patologia”, explica Andrea.

O ingrediente pode ser aplicado em produtos de cuidados diários para a pele do rosto como cremes, séruns bem como em maquiagens, e também pode ser aplicado em produtos mais específicos, como ingredientes auxiliares no tratamento de peles oleosas e patologias como atrofia atópica.

Por fim, o Hyactive, de baixíssimo peso molecular, trabalha nas camadas mais profundas da pele e reduz visivelmente a profundidade e extensão das rugas de expressão, segundo a gerente. Esse item também contribui para o fechamento dos poros dilatados. Ideal para produto anti-idade e quando há extrema necessidade de recuperação da densidade, firmeza, elasticidade, textura da pele. “As atividades biológicas proporcionadas por esses ingredientes possuem eficácia in vitro e in vivo. 

Futuro – Andrea afirma que o potencial de mercado no Brasil é ainda bastante promissor principalmente no que diz respeito ao uso de ácidos hialurônicos com baixo ou baixíssimo peso molecular. A executiva ressalta que ácidos hialurônicos são ingredientes premium, e podem ser aplicados em formulações inovadoras.

“Se a tendência é maquiagem, um ácido hialurônico que controla a oleosidade da pele pode ser bem-vindo em uma formulação de base facial, que normalmente tem uma maior carga oleosa; se a tendência são produtos masculinos, esse mesmo ácido hialurônico é bem-vindo devido às características da pele masculina: com destaque para a maior presença de oleosidade; se a tendência são produtos para a terceira idade, um ácido hialurônico de baixíssimo peso molecular devolverá a textura, firmeza e elasticidade para a pele, preenchendo e reduzindo as rugas de expressão”, finaliza.

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