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Como é ser cientista na L’oréal?

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Veja o dia a dia de Stephanie Johann, coordenadora do Laboratório de Desenvolvimento no Centro Innova

Se tivesse que resumir a experiência como cientista na L’Oréal em uma palavra, Stephanie Johann escolheria “inspiradora”. Cientista no Centro de Pesquisa e Inovação há 4 anos, ela viu sua história com a empresa começar quando ingressou como trainee nos projetos de tratamento capilar até ter a oportunidade de assumir a coordenação do laboratório de desenvolvimento de marcas como Niely e L’Oréal Professionnel. Continue lendo e saiba tudo sobre a trajetória de Stephanie!

– Como começou a sua história com a L’Oréal?

Lembro-me de usar diversos produtos da L’Oréal quando adolescente, especialmente os perfumes e as maquiagens. Além disso, morei três anos na França e estudei em um colégio francês aqui no Rio de Janeiro até os 18 anos. A cultura francesa e a França se tornaram muito queridas para mim. Ao final da faculdade, enxerguei na L’Oréal a possibilidade de trabalhar como engenheira química numa empresa multinacional francesa número 1 no mercado de beleza.

– Qual é a sua função atual na L’Oréal?

Após 1 ano como trainee desenvolvendo projetos de tratamento capilar, fui efetivada na área. Desde então participei de projetos de desenvolvimento de novas texturas, projetos de Design Thinking e projetos para mulheres cacheadas. Após 3 anos e meio na empresa, me tornei coordenadora do laboratório de desenvolvimento de Niely, marca brasileira, e de produtos profissionais, como L’Oréal Professionnel. Um desafio totalmente novo devido à proximidade com as marcas e à liderança de um time.

– Como é a sua rotina como cientista na L’Oréal?

Meu dia a dia sempre foi dividido entre as pesquisas bibliográficas e a parte prática de formulação no laboratório. Para adquirir todo esse conhecimento, além de artigos científicos, os cientistas do laboratório tem interface com outros departamentos que estão constantemente trazendo informações através de palestras, visitas a campo e reuniões com fornecedores.

Com toda essa informação em mente, o cientista elabora o rascunho da sua fórmula e começa a segunda etapa do desenvolvimento: a formulação no laboratório e as fases de testes in-vitro. O desenvolvimento de um cosmético de qualidade e performance claramente não se faz de primeira. Existem muitas tentativas, erros e aprendizados.

Por fim, o cientista acompanha os testes realizados em consumidoras, essa é uma das últimas etapas de validação da nova fórmula desenvolvida. O resultado desse teste é sempre um momento de bastante satisfação para o cientista. Momento esse que só fica atrás daquele em que você vê sua fórmula nas prateleiras, sendo elogiada por consumidores.

– Por que L’Oréal é um bom lugar para ser cientista?

Por quatro fatores principais: a relevância da pesquisa para o grupo, o caráter multinacional de seus centros de inovação, a cultura mais “orgânica” da empresa e sua infraestrutura. L’Oréal está presente em 130 países e possui 7 centros de Pesquisa e Inovação – França, USA, África do Sul, Brasil, China, Japão e Índia. Essa rede de laboratórios impulsiona muito as trocas de conhecimento e criatividade dos cientistas. E isso acontece com muita frequência na L’Oréal.

Por último, a infraestrutura dos laboratórios é pensada para todos os cientista estejam sempre muito seguros e disponham dos melhores equipamentos para seu trabalho. O laboratório do Brasil, por exemplo, é pura inovação. Nosso Flexlab, como chamamos o laboratório, é um ambiente totalmente flexível onde as bancadas (e até as pias) podem ser deslocadas para se adaptar aos projetos. Incrível!

– Quais os maiores desafios e oportunidades que você já teve como cientista L’Oréal?

Sem sombra de dúvidas o maior desafio que tive na empresa foi o de assumir o laboratório de desenvolvimento Niely. Todos os dias lido com questionamentos científicos pertinentes de uma equipe com muita experiência em desenvolvimento cosmético e isso, além de me enriquecer tecnicamente, motiva a estar sempre busca de mais conhecimento.

Já sobre as oportunidades, uma das maiores que já tive como cientista na L’Oréal foi a criação de um programa de treinamentos científicos chamado Science BehindInnovation (SBI). Graças à valorização do intraempreendedorismo na L’Oréal, quatro colegas e eu fundamos, em 2016, uma startup dentro da Pesquisa & Inovação que proporciona treinamentos científicos para nossos colaboradores. Os mesmos são ministrados por professores de faculdades como a UFRJ ou por experts L’Oréal vindos de diversos países.

– Qual é o seu próximo objetivo dentro da empresa?

Por ora, quero continuar trabalhando com desenvolvimento de produtos, evoluindo no assunto liderança e gerenciamento de projetos. Algumas competências e conhecimentos só se adquirem vivenciando o dia a diae “sentando na cadeira”, como dizemos por aqui. Olhando mais pro futuro, quero trazer cada vez mais a sustentabilidade para meu trabalho. Desenvolvimento sustentável é um campo no qual a ciência tem um papel chave e visto os desafios ambientais que estamos fazendo face, me sinto responsável e, por isso, gostaria de usar meu trabalho para ter um papel ainda mais ativo no tema.

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