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Coty reestrutura unidade de beleza e faz baixa contábil de US$ 3 bi

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Depois de sucessivos problemas com a divisão de consumo, a fabricante de cosméticos Coty anunciou uma reestruturação e uma baixa contábil de US$ 3 bilhões que terá efeito no ano fiscal de 2019. No Brasil, a francesa é dona das marcas Monange, Bozzano, Risqué e Paixão.

Quatro anos após adquirir 43 marcas da americana Procter & Gamble (P&G) por US$ 12,5 bilhões, em um pacote que incluiu Koleston, CoverGirl, OPI e Wella, a multinacional não conseguiu concluir uma reviravolta na operação, que vem registrando queda na receita e nas margens.

Recentemente, executivos da companhia admitiram que a integração levou mais tempo e foi mais complexa do que o esperado. A Coty — que tem como principais rivais L’Oréal, Unilever, Natura &Co, P&G e Beiersdorf, dona da Nivea — reduzirá o número de funcionários, portfólio e locais onde atua, em termos fiscais.

Novamente sob o controle da JAB Holdings, que detém 60% das ações desde o fim de abril, a empresa agora quer reestruturar sua dívida de US$ 7,38 bilhões no terceiro trimestre fiscal, encerrado em março deste ano, para reduzir a alavancagem.

Pierre Laubies, presidente da Coty, disse que nos últimos meses o foco foi estabilizar as operações e identificar um caminho para a recuperação. “Nosso plano nos permitirá construir um negócio melhor nos próximos quatro anos, enquanto nos preparamos para o crescimento.”

A multinacional francesa pretende diminuir a fragmentação geográfica e os custos criando uma sede em Amsterdã, na Holanda, onde estará a maior parte da equipe administrativa. O local é classificado como economica e fiscalmente estável.

A meta é que a nova estrutura da empresa, que incluirá novos executivos para as principais regiões, esteja funcionando a partir de 1º de janeiro de 2020. A Coty projeta um índice de alavancagem de dívida líquida sobre Ebitda abaixo de 4 vezes no exercício fiscal de 2023.

No plano de reestruturação divulgado nesta segunda, a Coty planeja atingir fluxo de caixa livre de US$ 1 bilhão até o ano fiscal de 2023 e obter margem operacional entre 14% e 16%. Para realizar esta mudança, a empresa prevê custo de US$ 600 milhões distribuídos até 2023, além de aproximadamente US$ 160 milhões conectados a programas anteriores.

Como parte deste processo, a multinacional francesa renegociou contratos com instituições financeiras para flexibilizar prazos de pagamentos. Além disso, também obteve linha de crédito superior a US$ 2 bilhões.

Desempenho no Brasil está na contramão

O desempenho da divisão de consumo da Coty no Brasil está na contramão dos demais mercados. Foi esta unidade que impulsionou o crescimento de 11% na receita líquida total, para US$ 541 milhões, na Almea, região que abrange Ásia, América Latina, Oriente Médio e África.

Nos três primeiros meses do ano, o resultado foi ajudado pelo país, China e Oriente Médio. O conglomerado não informa a taxa de crescimento no mercado brasileiro, mas ressaltou que as marcas locais cresceram e continuaram a trajetória de ganho de participação.

O crescimento da receita líquida no Brasil foi significativamente maior no período na comparação anual. No ano fiscal de 2018 houve queda da receita devido ao reajuste nos preços. “Este é um negócio que cresce de maneira bastante saudável”, disse Pierre-André Terisse, diretor financeiro, em uma teleconferência realizada em maio.

Ações

Com o anúncio da reestruturação da unidade de beleza, os papéis da fabricante de cosméticos fecharam a segunda-feira (1º de julho) em queda de 13,54% na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse), cotados a US$ 11,59.

Fonte: Valor Econômico 01.07.2019

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