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L’Oréal abre as portas para robôs e investe em produtos testados em tempo real

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O Brasil é um paraíso de testes para a L’Oréal. Dono de um caldeirão étnico – e de consumidores vaidosos –, o país é um dos mercados prioritários da multinacional francesa

Quarto maior mercado de beleza do mundo, o Brasil apresenta grandes oportunidades de negócio e também muitos desafios. Em nossa diversa população, são encontrados todos os oito tipos de cabelo já mapeados globalmente e 55 dos 66 tons de pele já identificados, conforme mostram estudos da L’Oréal. Na visão da empresa, o futuro da indústria de cosméticos passa pelo uso da tecnologia, entre outras razões para entregar produtos personalizados, elaborados com ingredientes naturais.

Na prática, você pode imaginar um laboratório com robôs manipulando fórmulas, o que deixa os pesquisadores com mais tempo para criar. Ou ainda a criação de produtos totalmente customizados, de acordo com o tom de pele específico de cada consumidor, desenvolvido na hora que ele quiser. Achou o cenário futurista demais? Delphine Allard, diretora de pesquisa e inovação da L’Oréal no Brasil, avisa que tudo isso já existe e está prestes a ganhar escala.

Um dos esforços da L’Oréal tem por objetivo descobrir produtos híbridos, que casam tecnologia com beleza. Para isso, a empresa lançou uma incubadora dentro do centro de P&D. ” Desenvolvemos um produto que identifica a cor da pele em tempo real, no ponto de venda. A partir daí, é possível desenvolver um tipo de produto customizado, naquela hora, para a pessoa que foi ali comprar. É a demanda solucionada na hora da compra”, exemplifica Delphine.

Pensando no futuro do mercado de beleza, a L’Oréal investe pesado em novas tecnologias com dois objetivos, conforme explica a diretora de pesquisa e inovação. Um deles é o de criar ferramentas internas para corrigir o desenvolvimento dos novos produtos, por exemplo selecionando ingredientes, avaliando novas matérias-primas. “Criamos uma tecnologia de microscopia para coletar em tempo real imagens tridimensionais. Assim, conseguimos olhar para dentro da pele e verificar quais são os ingredientes e produtos que podemos usar ali”, explica.

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O segundo objetivo é acelerar o processo de inovação, o que envolve automatizar processos e usar robôs nos laboratórios para aumentar a velocidade da produção de uma fórmula e, assim, deixar o pesquisador mais livre para usar toda a sua criatividade em algum desenvolvimento específico. “Imagine produzir 50 fórmulas com diferentes níveis de concentração. Se uma pessoa fosse formular e fabricar uma após a outra, um quilo de cada, ia levar tempo demais”, explica Delphine Allard, diretora de pesquisa e inovação da L’Oréal. O robô pode fazer esse trabalho. Os laboratórios da L’Oréal no Rio de Janeiro já contam com esses equipamentos que permitem formular em pequenas quantidades e também fazer a seleção de forma mais rápida.

Fonte: Época Negócios

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