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Puig, sócia da Granado, prevê atingir € 2 bi

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A espanhola Puig, quinta maior fabricante de perfumes do mundo, dona de marcas como Carolina Herrera e Paco Rabanne, adiou os planos de subir uma posição no ranking mundial de casas de perfumaria depois da aquisição das marcas de beleza da Procter & Gamble (P&G) pela francesa Coty, em 2015.

Sócia da Granado no Brasil, a Puig detém, globalmente, 10% de participação no mercado de perfumaria de luxo e estimava alcançar uma fatia de 12% até 2020, tornando­se a quarta maior do setor. “O cenário das principais participantes no mercado de fragrâncias foi abalado pela aquisição das marcas da P&G pela Coty”, afirmou Marc Puig, presidente da Puig, em entrevista por e­mail ao Valor. “Neste contexto, o nosso principal desafio é continuar a ampliar as vendas sendo inovadores e criativos.”

Com a compra, a Coty adicionou ao seu portfólio fragrâncias como Hugo Boss, Dolce & Gabbana, Gucci, Lacoste e Gabriela Sabatini e tirou da L’Oréal a liderança do mercado de perfumes em 2016.

A Puig encerrou 2016 com receita líquida de € 1,79 bilhão, o que representa um aumento de 9% em relação a um ano antes. Em bases constantes de câmbio, o avanço seria de 5%. O lucro líquido somou € 155 milhões.

“Os resultados são beneficiados por dois anos de esforço para recuperar a rentabilidade, a despeito dos aumentos de custos relacionados à integração dos perfumes Jean Paul Gaultier em 2016”, disse Puig. A companhia comprou a marca em 2011, mas ainda não tinha a licença de comercialização de seus perfurmes ­ que pertencia ao grupo japonês Shiseido até o ano passado.

A integração da Jean Paul Gaultier foi uma das principais alavancas para o crescimento da Puig. Após um aumento nas vendas de 13% no primeiro trimestre de 2017, a empresa espanhola estima alcançar receita líquida de € 2 bilhões neste ano.

Marc pertence à terceira geração da família que fundou a companhia em Barcelona em 1914. A Puig está presente em 150 países e o Brasil é um dos 22 mercados em que opera com subsidiária.

Em cinco anos até 2016, a Puig saltou da décima para quinta posição no mercado de perfumaria global, segundo a Euromonitor. Depois de um período de inúmeras aquisições nos anos 90, a companhia acumulou mais negócios do que poderia administrar, enfrentando problemas em países como Japão, França e Estados Unidos, além de uma dívida crescente. A empresa traçou um caminho inverso na década seguinte, vendendo marcas e encerrando linhas inteiras para deixar seu negócio focado em marcas de alta moda e perfumaria.

A Puig é dona das casas Carolina Herrera, Paco Rabanne e Nina Rich. A empresa desenvolve e vende perfumes licenciados para Prada, Valentino e Comme des Garçons e tem participação majoritária na Jean Paul Gaultier.

“Nossa prioridade agora é construir e ampliar as marcas da companhia em vez de adquirir novas marcas, apesar de sempre estarmos atentos para oportunidades que possam ajudar a empresa a crescer de forma sustentável e coerente”, afirmou Puig.

Os mercados emergentes fora da União Europeia e da América do Norte responderam por 44% do negócio da Puig em 2016. Cerca de 85% das vendas estão fora da Espanha, onde está sua sede.

No Brasil, a espanhola está presente desde 2010, quando estabeleceu uma subsidiária no Rio de Janeiro. No ano passado, adquiriu uma fatia minoritária na brasileira Granado. “Nosso plano é ajudá­los a continuar com a expansão das lojas­ conceito no Brasil e no exterior”, afirmou Puig. A Granado entrou no mercado francês em 2013.

A Puig está atrás de Coty, L’Oréal, LVMH e Estée Lauder em vendas no mercado de perfumes globais, segundo a Euromonitor. No Brasil, segundo maior mercado consumidor de fragrâncias do mundo, atrás dos Estados Unidos, a empresa detém a quarta posição, depois do grupo Boticário, Natura e Avon. A venda de perfumes no país está mais concentrada em franquias e vendas diretas, enquanto em outros mercados o varejo tradicional, onde a Puig atua, tem mais força. As vendas de perfumes no Brasil somaram US$ 6,41 bilhões no ano passado, de um total de US$ 46,73 bilhões globalmente.

Fonte: Valor

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