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Cosmetic Innovation - Know More. Create More.Embalagem & DesignSustentabilidade e linhas minimalistas são tendências em embalagens

Sustentabilidade e linhas minimalistas são tendências em embalagens

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As embalagens do futuro próximo são coloridas, minimalistas e privilegiam materiais sustentáveis e novos formatos. A previsão é da Packlab, consultoria finlandesa de tendências no setor.

Abraçar essas novidades pode ser uma boa tática para atrair novos clientes, já que a maioria das micro e pequenas empresas não conta com grandes verbas de marketing e precisa se destacar no ponto de venda para influenciar a decisão do consumidor.

“Hoje, além de disputar atenção com os concorrentes, os produtos precisam encontrar espaço entre as distrações do mundo moderno”, diz Leonardo Massarelli, sócio da consultoria Questtonó.

Nesse contexto, afirma Denise Dantas, professora da USP, “as embalagens precisam indicar logo de cara que tipo de produto carregam”.

E segundo especialistas, não é preciso investir muito para entrar no jogo.

“Se não dá para comprar garrafas de vidro personalizadas para a marca, vale brincar com o rótulo, usando tons e letras diferentes”, diz Juliana Brauner, gestora de projetos da Packlab, escritório especializado em design de marcas e inovação.

Para Gisela Schulzinger, presidente da Abre (Associação Brasileira de Embalagem), invólucros fáceis de carregar ou com porções individuais também são tendência para o futuro.

“É possível dizer que esses pacotes prestam um serviço, o de ajudar o freguês e se encaixar em seu estilo de vida”, afirma Schulzinger.E o que o consumidor espera de uma embalagem? De acordo com a Packlab, hoje os clientes valorizam o uso de materiais sustentáveis na composição. Opções do tipo ainda são minoria no Brasil.

“O custo de fazer a troca dos componentes ainda é alto. É comum que as marcas briguem entre si com base no preço, às vezes por centavos. Repassar esse valor para quem compra ainda não vale a pena”, afirma Brauner.

Nos Estados Unidos, por exemplo, já há iniciativas que tentam reduzir o desperdício, como a Coaster Box, embalagem de cortiça que acompanha uma caneca e, quando desmontada, se transforma em descansos para copo.

Gigantes como o McDonald’s também já começaram a se mexer: nos EUA, a promessa é substituir suas caixinhas por opções de papel reciclado ou certificado, sem desmatamento, até 2020.

Apesar dos altos custos, com um pouco de criatividade e negociação com pequenos fornecedores, empreendedores de menor porte podem incorporar elementos naturais às embalagens. E isso não significa que os pacotes sejam simplórios.

“É possível ser sofisticado sem ostentação. O mercado de luxo, por exemplo, tem apelado para a simplicidade e há boas ideias que podem ser assimiladas pelos pequenos”, diz Massarelli, da consultoria Questtonó.

A Lá do Mato, fábrica paulistana de cosméticos veganos, como sabonetes e sais de banho, utiliza sacos de algodão e potes de vidro, enfeitados com um ramo de flor ou erva seca, como mosquitinho ou alecrim. As etiquetas, feitas de papel reciclado, são removíveis, para que a embalagem seja reutilizada.

“Não faz sentido criar um sabão vegano e acondicioná-lo em plástico. Fui negociar com minha fornecedora, também artesã, para chegar a um bom valor pelas embalagens”, afirma Eloísa Toguchi, 31, sócia da Lá do Mato.

Esse luxo tido como simples é uma demanda trazida pelas novas gerações e que deve permanecer, de acordo com Marc Rosen, especialista norte-americano em embalagens de cosméticos, que trabalhou com nomes como Karl Lagerfeld, mente criativa por trás da grife Chanel.

“Os jovens não veem uma distinção tão clara entre uma embalagem de luxo e a de um produto massificado. Eles buscam requinte, independentemente do que estão comprando”, afirma Rosen.

Sobrevivência

Além da busca por diferenciação, investir no visual pode ser questão de sobrevivência para negócios que cresceram rápido, puxados por uma tendência, e precisam resistir à passagem da moda.

A rede de franquias de paletas Los Paleteros teve que seguir esse caminho.

“O pacote do nosso minipicolé precisava ser chamativo, por isso escolhemos tonalidades que estão na moda. É uma estratégia de diferenciação em um setor já saturado”, diz Gean Chu, sócio da marca, que investiu R$ 350 mil na criação do produto. De acordo com Chu, o produto e seu invólucro ajudaram a atrair clientes.

 

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